Não
me sinto em graça em relação ao dom de algo. Fico muito sem graça em saber que
para ter dom tem que ter graça. Muito doido as palavras que acabo de dizer, e
pretendo dizer sempre da mesma forma. Eu deduzi que dom é algo que existe para
poucas pessoas. Temos o dom da escrita, da música, da oratória etc. Vamos levar
para esse caminho a frase de Clarice. Eu não sei se tenho o dom da escrita
pobre e incoerente em certos aspectos. Não escrevo com a cabeça, com memórias e
outros apetrechos naturais de uma pessoa normal. Minha única e verdadeira natureza
da escrita, é o coração, que envolve sentimentos e palavras incomplexas. Isso é
um dom? Não sei. Não consegui descobrir ainda e nem sei se isso é dom. Sempre
escrevo as coisas de forma torta e simples para todos entenderem. É assim que
passo minha imagem e certeza de que falo é do coração. Não posso nunca me comparar aos grandes
escritores de épocas passadas e atuais. Seria um sacrilégio fazer tal
comparação. Nem sei se o que Clarice disse seria isso, mais me deu vontade de
comentar sobre isso. Desculpas e perdões pela grande gafe. O coração é assim,
escreve sem saber o que quer escrever...
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