sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

"Minha primeira prosa." Rodrigo Vieira

Sempre tive receito de escrever algo bonito, para pessoas que tivessem algo de bom para ler e pensar. Sempre tive as palavras contidas dentro do coração, pois não tinha com quem me comunicar. Sempre tive a razão de ser o que sou e jamais tive a esperança de ser um grande escritor. Sempre tinha a alegria contida e o amor nas palavras que supostamente eu acreditava. Sempre emoldurei meu coração a pontos bem fechados, para que cada palavra nunca fosse pronunciada. Hoje, me libertei dessas coisas insanas, que é a própria vontade de escrever e de me traduzir como pessoa. Sou um escritor fajuto e de poucas habilidades, porém o que escrevo vem do fundo do meu coração. Não troco minhas lembranças que não possuo mais, por nada nesse mundo. Pois elas se foram e se perderam durante o vento que abalou minha vida. Hoje sou simples e normal do jeito que sou, escrevendo somente com minhas poucas palavras de amor e sinceridade. Não existe palavras tão belas e cheias de esperanças como essas.



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