Sempre
tive receito de escrever algo bonito, para pessoas que tivessem algo de bom
para ler e pensar. Sempre tive as palavras contidas dentro do coração, pois
não tinha com quem me comunicar. Sempre tive a razão de ser o que sou e jamais
tive a esperança de ser um grande escritor. Sempre tinha a alegria contida e o
amor nas palavras que supostamente eu acreditava. Sempre emoldurei meu coração
a pontos bem fechados, para que cada palavra nunca fosse pronunciada.
Hoje, me libertei dessas coisas insanas, que é a própria vontade de escrever e
de me traduzir como pessoa. Sou um escritor fajuto e de poucas habilidades,
porém o que escrevo vem do fundo do meu coração. Não troco minhas lembranças
que não possuo mais, por nada nesse mundo. Pois elas se foram e se perderam
durante o vento que abalou minha vida. Hoje sou simples e normal do jeito que
sou, escrevendo somente com minhas poucas palavras de amor e sinceridade. Não
existe palavras tão belas e cheias de esperanças como essas.
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