sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

“Este é um poema de amor / tão meigo, tão terno, tão teu... / uma oferenda aos teus momentos / de luta e de brisa e de céu... / E eu, / quero te servir a poesia / numa concha azul do mar / ou numa cesta de flores do campo. / Talvez tu possas entender o meu amor. / Mas se isso não / acontecer, / não importa. / Já está declarado e estampado / nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema, / o verso; / te deixará pasmo, surpreso, perplexo... / eu te amo, perdoa-me, eu te amo!!!” Cora Coralina

Poemas de amor eram coisas românticas para Cora Coralina. Amar o que queria ter amado. Ter o que queria ter tido. Ser o que desejava ter sido. Porém, ela foi tudo isso e muito mais. Nas palavras que ela escrevia, eram palavras de amor sincero e absoluto. Não posso nunca ter tido a noção de arrependimento nas coisas que ela debulhava em pequenos pedaços de papel. Debulhar seria uma coisa muito linda de dizer, mesmo que chorando aos pequenos detalhes de cada oração e contexto. Sempre chorei ao escrever minhas pequenas e complexas traduções de poemas famosos. Então, não seria de bom tom não chorar diante de tão profundo selo e ternura, ao falar de uma coisa linda como: eu te amo! Cora sempre estará nos meus pensamentos, como uma guerreira ardente nas palavras e amor no coração...


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