"A alma resiste muito mais facilmente às mais vivas dores do que à tristeza prolongada." Jean-Jacques Rousseau

Eu conheci uma mulher linda, maravilhosa e cheia de vida. Não tiro essa frase como sendo dela. Por que a vida dela era uma coisa maravilhosa. Eu lembro dela entre telefonas, em torpedos, em lugares que eu nunca poderei ir e não poderei beijar seus lindos lábios, por que não tenho como faze-los. No último momento, onde a respiração dela era sofrida, ela disse em alto e bom som, meu nome: Rodrigo. Isso me deixa muito triste, por que era uma coisa que eu não tinha como sentir e ver, só pude escutar da boca de uma amiga. Eu lembro, muito bem o que ela falou e as forças que tenho que ter para falar isso, são tão profundas que minha alma chora quando às lembro. As palavras foram: "Rodrigo, leia o livro. A Cabana. Por favor.". Isso me deixou tão triste, tão infeliz e tão sem chão, que nunca li esse livro. Ele esta comigo, no meu lado, tentando ler e não conseguindo. Eu lembro das musicas que ela gostava, lembro dos dois cachorrinhos que ela conheceu, chamados Brad Pitty e Angelina Jolie e lembro das coisas que ela me falava, e só eu saberei e não contarei para ninguém. Lembro da poesia de Fernando Pessoa que ela adora e sempre que escutava ela se emocionava. Foram momentos difíceis, mas foram momentos que ela tinha que viver. Lembro da Índia, das estradas pela Mongólia ou algo do tipo, pois não lembrarei de tudo, da Itália; com seus navios prontos para sarpar. Lembro da Grécia, de uma cidade que não gosto de lembrar, mais que fez um grande amor desaparecer. Foi um amor tão bonito, tão lindo, tão cheio de esperanças e uma verdade que eu não posso deixar de lado. Era uma parte da minha vida. Lembro, que fiz uma cartinha para ela, com o poema que ela gostava e duas rosas, uma branca e uma vermelha. Isso pode ter sido ou não verdade. Mas, lá no fundo do meu coração, eu acho que foi. Sabe por que.. era um amor de verdade. Um amor sem consequências. Um amor que nunca morrera. Beijos minha linda...